Muito conhecida, a lombalgia é um problema que afeta cada vez mais pessoas e não está restrita aos idosos. Jovens, adolescentes e crianças também sofrem com as dores na região lombar. Mas você sabe o que causa a lombalgia? Saiba como ela surge e quais alternativas terapêuticas são mais recomendadas nesse conteúdo da Fisio Resolut.
Primeiramente, é bom explicar o que é a lombalgia. Ela consiste em um conjunto de sintomas que acometem a região da coluna lombar do indivíduo. Ela possui vários nomes populares como: dor nas costas, dor na lombar, dor na coluna e dor nos quartos, por exemplo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a cada 10 pessoas, 7 sofrerão com o problema ao longo da vida.
Cabe ressaltar que a pessoa que possui lombalgia vai sentir dolorida principalmente a coluna lombar, que é a parte mais baixa da coluna. Mas as dores também podem se estender para coxas e glúteos.
E o que causa o aparecimento da lombalgia?
Entre os principais exemplos de causas da lombalgia estão: os esforços repetitivos, o "mau uso" ou "uso excessivo" das estruturas da coluna, sedentarismo, má postura, excesso de peso, posição não ergonômica no trabalho, condicionamento físico inadequado, pequenos traumas, manter-se sentado ou em pé por muito tempo, carregar peso, doenças inflamatórias como a espondilite anquilosante, infecções, lesões em músculos ou ligamentos, hérnia de disco, tumores, escorregamento de vértebra, artrose e até problemas emocionais, por exemplo.
Tipos de lombalgia Há diferentes tipos que variam de acordo com a intensidade e a duração da dor. Um deles é a lombalgia aguda, o famoso "mau jeito na coluna". Esses casos costumam ser mais comuns e menos graves. Embora a dor na região lombar seja forte e dure cerca de três semanas, ela geralmente desaparece sozinha em quatro semanas aproximadamente. Ela pode aparecer de maneira repentina após a pessoa sofrer alguma queda ou pancada, depois de um esforço físico, ficar horas sentada com postura inadequada ou carregar muito peso.
Um segundo tipo é a lombalgia subaguda. Ela também provoca fortes dores na lombar e costuma ser causada pelas mesmas razões da lombalgia aguda. No entanto, elas se diferenciam quanto à duração da dor. O desconforto pode durar entre 4 e 12 semanas!
Por último, há a lombalgia crônica. A dor é menos intensa. Contudo, ela é persistente e pode durar mais de 3 meses. A lombalgia crônica é mais comum em idosos e, com frequência, é irradiada para outras regiões do corpo, como glúteos e pernas. Estresse, tabagismo, falta de ergonomia no trabalho, processo de desgaste natural da coluna, má postura, sedentarismo e obesidade são alguns exemplos de causas da lombalgia crônica. Ela ainda pode ser o indicativo de doenças mais graves, como hérnia de disco lombar, osteoporose, artrose e osteofitose.
Alternativas terapêuticas mais recomendadas para tratar lombalgia
Existem diversas alternativas terapêuticas para quem precisa passar por um tratamento eficiente de combate à lombalgia. Uma delas é a Fisioterapia Especializada e a Osteopatia, uma técnica de tratamento fisioterapêutico que se baseia no diagnóstico diferencial e tem como ênfase principal a integridade estrutural e funcional do corpo.
Na fisioterapia, o tratamento deve se basear em técnicas de terapia manual, exercícios e educação em dor. A terapia manual quando bem utilizada promove efeitos neurofisiológicos que são responsáveis por inibir a dor. Educação em dor é realizada para que o paciente consiga entender melhor sua dor e assim acreditar que pode melhorar com o tratamento adequado. E com relação aos exercícios, sejam eles de força, resistência, ativação muscular do tronco, aeróbicos ou aquático, enfim, o exercício segue sendo padrão ouro para tratamento de lombalgia, principalmente a dor lombar crônica.
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